O início da apresentação do cantor Igor Kannário, nesta segunda-feira, no Campo Grande, foi tranquilo e teve até pedidos de aplausos para policiais militares. Mas o clima ficou tenso momentos antes de chegar na Passarela Nelson Mandela.
O artista baiano ficou irritado com uma guarnição da Polícia Militar e acusou os agentes de agressão. Em sseguida, pediu vaias e foi atendido prontamente pelo público.
“Peço à imprensa, filma isso aí. Isso é abuso de poder, abuso de autoridade. Quero uma vaia para a Polícia Militar da Bahia”, disparou
“Agressores, agressores! Venha me bater aqui em cima. Quero ver!”, acrescentou Kannário.
Já em frente ao Camarote da Câmara dos Vereadores, ele i interpretou o sucesso Embrazando e visivelmente incomodado com a situação, soltou: “Se acontecer alguma coisa comigo, quem mandou me matar foi alguém da Polícia Militar”.
“Essa guarnição aqui tem educação. Parabéns! Tá fazendo o certo. Pedindo licença. Quem eu vir agredindo eu vou falar daqui de cima mesmo”, disse.
Em nota, a Polícia Militar repudiou “as provocações e agressões feitas à tropa pelo Igor Kannário”.
“Além da atitude irresponsável e criminosa o também deputado federal incitou os foliões contra os policiais militares que faziam o policiamento do circuito Osmar. É inaceitável que qualquer pessoa, ainda mais um parlamentar, tente comprometer a honra da instituição e de policiais militares que estão comprometidos e empenhados na defesa da sociedade baiana.
Todas as medidas judiciais cabíveis que o caso requer serão adotadas”, diz o comunicado assinado pelo Comando Geral da PM.
Na maior pipoca do Carnaval, Kannário pede aplausos para a PM e repete: “aqui é favela, porra”
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