O erro de US$ 17 bilhões; Esse é o prejuízo que a Samsung terá com o fim da produção do Galaxy Note 7

Lançado em agosto, ao som do tema que a Samsung criou para a Olimpíada do Rio, o Galaxy Note 7 foi recebido com entusiasmo pelo mercado e pelos especialistas. Tinha tudo para ser um celular cobiçado: bonito, com câmera boa e bateria que poderia durar longas horas. Um mês depois, quando os primeiros relatos de explosão do aparelho começaram a se espalhar por Coreia do Sul, Estados Unidos e Europa, a empresa foi obrigada a convocar um recall e algo sinalizava que, de uma grande aposta, o Note 7 se transformaria em um tremendo fiasco. Na terça-feira 11, a previsão se confirmou. A empresa anunciou que investigava novos casos de superaquecimento e incêndio de dispositivos substituídos e decidiu interromper permanentemente a produção do celular. O custo estimado do erro de colocar os consumidores em risco? Ao menos, US$ 17 bilhões – ou mais do que as receitais anuais de uma gigante do porte da Ambev.

IMPACTO

Os consumidores que adquiriram o modelo foram aconselhados a trocá-lo e a Samsung se comprometeu a reembolsá-los (O Galaxy Note 7 nunca chegou a ser lançado no Brasil). Apesar de ter reafirmado que a segurança dos clientes está no topo das prioridades, a companhia deverá sofrer ainda mais com o episódio – na quarta-feira 12, ela reduziu a estimativa de lucro no terceiro trimestre em um terço. “Parte do problema com o aparelho é que nem a Samsung parece saber o que ele tem de errado”, disse à ISTOÉ Tuong Huy Nguyen, analista da consultoria Gartner. “Eles achavam que o problema estava na bateria, mas depois do recall, ele continuou, então pode estar em outro componente. Se tivessem que recolher os aparelhos de novo, as pessoas ficariam frustradas.” Para Nguyen, o arranhão na credibilidade poderá ser duradouro porque um consumidor comum provavelmente não se lembrará do exato modelo que ele viu pegando fogo num vídeo que circulou pela internet, mas deverá se lembrar que era da Samsung e evitará a marca.

No Brasil, o impacto deve ser bem menor. “O fato ocorrido num único modelo não deve comprometer a reputação e a penetração da Samsung no mercado brasileiro no curto e no médio prazo”, afirma Diego Silva, analista da IDC Brasil. Ele argumenta ainda que, na linha premium, de aparelhos que custam na faixa de R$ 3 mil, a fabricante sul-coreana tem uma oferta consolidada e que o Galaxy Note nunca teve um movimento de vendas expressivo em unidades.

*istoe

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