Os 313 aprovados no Concurso da Polícia Civil do Estado da Bahia continuam aguardando as nomeações do certame que se arrasta desde 2018. A crescente violência, o aumento de furtos e roubos e o afastamento de policiais civis do grupo de risco levaram a comissão do grupo a emitir uma nota pública, neste momento da pandemia do coronavírus.
“Existem colegas aprovados que estão morando “de favor” na casa de outros colegas, já que não conseguiram retornar as suas cidades de origem por conta da insuficiência de recursos financeiros. Existem colegas que não conseguiram conhecer seus filhos, nascidos durante o curso de formação, realizado entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, por que, repita-se, não tem dinheiro para voltar para casa”, diz Rafael Nascimento, representante da comissão.
Além disto, vários aprovados encontram-se desempregados, pois tiveram que pedir demissão dos seus empregos para cursarem a academia de polícia (curso de formação) e hoje estão desamparados e passando necessidades.
“Em um momento como o atual, de pandemia por conta do COVID 19, a violência e a criminalidade estão crescendo cada vez mais, com o aumento do número de roubos, furtos e homicídios, por exemplo, já que, com as ruas desertas, por conta do isolamento social, os criminosos aproveitam a fragilidade da sociedade e agem com maior incidência. A nossa nomeação e, consequentemente, a presença de mais policiais civis nas ruas, ajudará na investigação e elucidação dos delitos praticados pelos criminosos que, como temos visto, não estão de “quarentena”, finaliza a nota.