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Informe Baiano
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‘Pretas Por Salvador’: PSOL lança candidatura coletiva para vereadora

Em 25 julho, dia da mulher negra latino americana e caribenha, o PSOL lançou nas redes a pré candidatura coletiva das ‘Pretas Por Salvador’ que é composta pelas co-vereadoras Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Davis. Em entrevista ao Informe Baiano, as pré-candidatas a co-vereadoras falaram sobre o formato inovador “da mandata coletiva”, suas lutas no movimento social e a importância de mulheres negras na Câmara Municipal de Salvador.

“A mandata” coletiva é uma novidade principalmente sob a perspectiva feminista e negra. Gleide Davis explica que o sistema eleitoral ainda não reconhece oficialmente essas mandatas, assim Laina Crisóstomo será a representante legal. Contudo, todas as três pré-candidatas ocuparão a cadeira de vereadora enquanto um coletivo, operando no espaço da Câmara Municipal sob o mesmo patamar político, salarial, poder nas tomadas de decisões, voz no plenário e todas as demais atribuições do cargo.

Para Gleide Davis “a nossa concepção de candidatura coletiva é o encontro de liderança de movimentos sociais de diversas frentes que se unem para disputar uma vaga no Legislativo ou no Executivo do município ou no estado”. Assim, as ‘Pretas Por Salvador’ decidiram disputar juntas a vaga a vereadora por uma perspectiva negra e feminista, de afeto, de autocuidado e também sob a filosofia africana de UBUNTU, entendendo que as lutas e conquistas devem ser coletivas, como afirmam em seu Manifesto.

Os mandatos coletivos são relativamente novos no Brasil e foram iniciados durante as eleições municipais de 2016 em Alto Paraíso (GO). E ficaram nacionalmente conhecidos em 2018 com a eleição das Juntas co-deputadas estaduais em Pernambuco (PSOL) e da Bancada Ativista co-deputades estudais em São Paulo (PSOL).

Cleide Continho aponta que as principais propostas das ‘Pretas Por Salvador’ são “articular nossas pautas em conjunto, somos três mulheres negras e somos diversas, eu luto por moradia digna, pelo direito de ter nossos filhos vivos, contra o racismo, contra a criminalização dos movimentos sociais, pelo direito à saúde pública e de qualidade para todos”.

Gleide lembra também a importância da luta por uma educação popular com igualdade de gênero e raça, pela cultura como forma de resistência, pela liberdade religiosa, contra a violência policial.

Por fim, Laina ratifica que é preciso promover “a luta contra o machismo, pelo direito de liberdade dos nossos corpos, contra o preconceito em relação à orientação sexual e identidade de gênero e contra gordofobia”.

“Embora cada uma tenha uma militância atuante em diferentes espaços, e tenha apresentado determinadas linhas importantes na frente de luta em suas falas, vale salientar que essas frentes se intercruzam, fazendo com que todas as questões levantadas sejam uma luta interseccional do coletivo formado pelas três pré-candidatas”, pontua Laina.

A cidade de Salvador, de acordo com o Censo IBGE 2010, tem uma população de 2.676.606, sendo 53% de mulheres e 80% de população negra. “A Câmara Municipal de Salvador tem 43 vereadores, e hoje é ocupada por 12 negros, 7 mulheres, destas apenas 2 são mulheres negras. Se somos 53% da população de toda Salvador, podemos e devemos estar nessa mesma proporção representada na Câmara”, afirma Laina.

Ao serem questionadas por que é importante as mulheres negras no poder, na política e nos espaços de decisão, Laina acrescenta.

“Porque somente quem vive pode dizer como se sente, ao contrário do que é disseminado, mulheres negras tem projeto político e não somente para as mulheres negras, mas para toda a coletividade, afinal somos nós que estamos na luta por moradia, por terra, luta antirracista, na juventude, nas universidades, na maternidade livre, na luta pelos direitos sexuais e reprodutivos, contra a gordofobia, por políticas reais de inclusão, pela comunidade LGBTQIA+, nos espaços religiosos diversos, no enfrentamento ao extermínio da juventude negra e no fronte para garantir que todas as pessoas sigam vivas, com bem viver e sem desigualdade, não lutamos apenas por nós ou ao que nos afeta, mas entendemos que a luta precisa ser coletiva, plural, diversa, antirracista e popular”, concluiu a advogada.

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