Terceiro suplente pelo Democratas na eleição desse ano, o vereador Beca é prioridade máxima para o prefeito eleito Bruno Reis, que articula para reconduzir o fiel escudeiro para a Câmara Municipal de Salvador no ano que vem, conforme uma fonte do Informe Baiano. As tratativas foram iniciadas na última quinta-feira (19/11) e ainda estão pendentes.
A derrota de Beca, que teve 6.395 votos, foi considerada nos bastidores a única grande investida de Bruno que não deu certo. Porém, não foi por falta de aviso, já que o atual vice-prefeito queria Beca no Democracia Cristã (DC). Incrédulo, o edil achava que o DC não elegeria nenhum vereador e recusou a legenda. A opção, então, foi o DEM, onde ficou apenas como terceiro suplente quando a expectativa era ficar entre os cinco mais votados. O DEM elegeu 7. Já a vaga do DC foi preenchida por Sabá, que teve pífia votação (4.830) e foi eleito mesmo sem a legenda atingir o coeficiente eleitoral. Conseguiu a cadeira “na volta da sobra”.
Agora, foi construída a “Operação Salva Beca”, que “de quebra” vai beneficiar também os suplentes Palhinha (6.822 votos) e Felipe Lucas (6.817 votos). A ideia, ainda conforme a fonte do IB, é conduzir Cláudio Tinoco, Kiki Bispo e Felipe Lucas para o Executivo. O primeiro citado é cogitado para liderar a Secretaria Municipal de Educação, mas a articulação depende de um entendimento com os gigantes PDT e PSDB, que querem o comando da Pasta. Uma segunda opção seria Turismo.
Kiki, outro considerado homem de confiança de Bruno, pode seguir para a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPRE). Felipe Lucas, por sua vez, deve ficar com um cargo de menor potencial no Executivo. Tudo isso para puxar Beca de volta para a CMS.
Portanto, Palhinha assumiria a vaga de Tinoco e Beca a cadeira de Kiki.