A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) iniciou a demolição total do imóvel que desabou parcialmente no Alto do Cabrito, nesta quarta-feira (13). O trabalho ocorre de forma manual.
A laje da casa, localizada na Rua Alto do Cabrito, desabou na manhã de hoje causando ferimentos em uma mulher. A vítima recebeu os primeiros socorros e foi deslocada para uma unidade de saúde pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo o laudo da vistoria realizada por uma equipe da Defesa Civil de Salvador (Codesal), a residencia foi erguida de forma irregular com vícios construtivos, sem acompanhamento de técnico credenciado pelos conselhos Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e de Arquitetura e Urbanismo (CAU), apresentando falta de manutenção, a exemplo de estruturas com pilares comprometidos, ferragens expostas e rachaduras.
A Codesal já havia realizado vistoria no local, quando foram constatados os riscos que resultaram no acidente de hoje, recomendando, inclusive, o reforço imediato e recuperação estrutural da edificação.
[13/1 13:11] Ramon Margiolle: Preço do botijão de gás pode chegar a R$200 ainda em 2021
O preço do botijão de gás de cozinha pode chegar a R$ 150, ou mesmo R$ 200, em uma hipótese drástica, neste ano, conforme estima o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili.
Borjaili critica a política de preços da Petrobras e avalia que quem sai mais prejudicado com as altas consecutivas do GLP são as famílias de baixa renda.
“Se persistirem esses aumentos consecutivos, sem limites, a previsão é de que o gás de cozinha chegue logo a R$ 150. Vai ser um pulo. Já para chegar a R$ 200 depende dessa política de preços”, disse ao site Metrópoles.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizados nessa segunda-feira (11/1) apontam que, em média, o consumidor paga R$ 75,04 por um botijão de 13kg. Na máxima, o valor chega a R$ 105.
Em janeiro do ano passado, a média do botijão de gás era de R$ 69,74 – houve um aumento de 7,6% no período, sem considerar a inflação. Para se ter uma outra ideia, no primeiro mês de 2017, o GLP era encontrado a R$ 55,61.
“Os ministros de Minas e Energia e da Economia prometeram publicamente que o preço do gás iria cair até 40% ou 50%, mas, desde então, o valor só sobe – e não há qualquer previsão de redução. Pelo contrário, temos aumentos consecutivos. A Petrobras não passa um mês sem aumentar ao menos 5% do combustível [vendido às refinarias] e, alinhado a isso, tem o aumento dos estados via ICMS”, disse Borjaili.