O Partido Progressista, liderado na Bahia pelo vice-governador João Leão, tem atualmente em seus quadros quatro deputados federais. São eles: Ronaldo Carletto, Cacá Leão, Cláudio Cajado e Mário Negromonte Júnior.
Nas eleições do ano que vem, caso a coligação na chapa proporcional não retorne, a tendência é a sigla perder um dos caciques. Porque? Conforme apuração do Informe Baiano nesta sexta-feira (26/02), em um famoso restaurante do Shopping Salvador, o PP só atinge, no máximo, 600 mil votos, número que seria suficiente para garantir apenas três cadeiras.
Na última eleição, o resultado eleitoral com coligação foi o seguinte: Carletto (118.097 votos), Cacá (106.592), Cajado (104.322) e Negromonte Júnior (102.512).
E qual a solução para ninguém ficar de fora? Das duas uma. Primeira: um dos quatro segue para chapa majoritária. Neste caso, os mais fortes seriam Carletto e Cacá. O primeiro topa seguir na chapa majoritária liderada pelo PT/PSD ou migrar para o time azul; já o Principe da Selva, apesar de cotado, prefere garantir a reeleição.
E a segunda solução? Aí surge a possibilidade mais óbvia: um dos parlamentares deixa a legenda. Atualmente, conforme uma fonte do IB, Cajado estuda a possibilidade, apesar de ser vice-presidente nacional do PP e provavelmente, o que tem mais votos e prefeitos. Vice-líder de Bolsonato na Câmara, o ex-prefeito de Dias d’Ávila, inclusive, anda conversando bastante com lideranças do Patriota. P
E Mário? A ‘Máquina de Emendas’ da região Norte está cada vez mais próxima do ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto. Dizem, em Brasília, que Mário e Neto são unha e carne. Porém, sair do PP, aí já é outra história.