O Brasil registrou oficialmente neste sábado (25/12) 32 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Também foram confirmados 3.889 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções registradas no país chega a a 22.234.626, e os óbitos oficialmente identificados somam 618.424.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras também costumam ser mais baixas nos fins de semana e feriados, já que equipes responsáveis pela notificação trabalham em escala reduzida.
O Conass informou que a contagem em sete estados brasileiros – Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins – não foi atualizada nesta quinta-feira em razão de problemas no acesso às bases de dados.
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 815,4 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (51,8 milhões) e Índia (34,8 milhões).
Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 294,3 no Brasil, a 13ª mais alta do mundo, atrás de alguns pequenos países europeus e do Peru.
Ao todo, mais de 279,4 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 5,39 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da “covid longa” meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até mesmo meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em pacientes de 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.
