Governador aguarda a hora certa para exonerar o chefe da polícia

José Carlos Teixeira*

 “Vou apertar
Mas não vou acender agora
E se segura malandro
Pra fazer a cabeça tem hora”

(Malandragem dá um tempo,
de Adelzonilton, Luiz e Moacyr)

O governador Rui Costa já está de cabeça feita: convenceu-se de que não há mais condições objetivas para manter Ricardo Mandarino no cargo de secretário estadual da Segurança Pública. Ele aguarda apenas a hora certa, o momento mais apropriado, para mandar o ex-juiz federal de volta à sua merecida e justa aposentadoria, interrompida às vésperas do Natal passado, após o convite do governador para substituir Maurício Barbosa na chefia da polícia baiana.

A decisão foi amadurecida nas últimas três semanas e teve como pano de fundo a crise na segurança pública aberta com a morte de três policiais militares – um deles durante um confronto com bandidos armados e os outros dois quando retornavam do funeral do primeiro – e uma crescente nova onda de homicídios, latrocínios, assaltos, roubos e furtos, alcançando inclusive bairros nobres da capital.

Pressionado pela oposição, por meio de pronunciamentos de deputados na Assembleia Legislativa e declarações dos líderes oposicionistas na mídia, o governador ainda reluta em afastar o auxiliar, que chegou ao posto por conta de outra crise: investigado pela Operação Faroeste, Maurício Barbosa, que ocupava o cargo desde 2011, foi afastado e depois exonerado, no final do ano passado.

No entorno do gabinete do governador e na cúpula das polícias civil e militar, todos tratam como especulações as notícias sobre a possível exoneração do secretário. Mas que ela vem, vem. Não tão rápido, para não parecer que foi ditada pela pressão da oposição. Nem tão lenta, para não parecer que o governo menosprezou a dimensão da crise.

O desenlace desse impasse, contudo, pouco tem a ver com as recentes declarações do secretário Ricardo Mandarino defendendo a descriminalização da maconha e o uso social da droga. Afinal, o antecessor dele, Maurício Barbosa, defendeu a legalização da maconha em entrevista, em março de 2018, e permaneceu mais três anos no cargo.

Os fatores determinantes para a mudança na chefia da polícia são o recrudescimento da violência, a onda de crimes crescente e a necessidade de o governo sair das cordas, escapando da pancadaria da oposição, e dar uma resposta ao eleitorado amedrontado, a pouco mais de quatro meses da eleição.

*José Carlos Teixeira é jornalista, graduado em comunicação social pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em marketing político pela Universidade Católica do Salvador.

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