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Informe Baiano
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Câncer de pulmão e riscos dos cigarros eletrônicos

Doença terá mais de 30 mil novos casos no Brasil em 2022, segundo o Inca; no Agosto Branco, especialistas alertam para importância do diagnóstico precoce e proibição da Anvisa aos “vapes”

Principal causa de morte por tumores malignos em todo o mundo em homens e a segunda em mulheres (exceto de pele não melanoma para ambos os sexos), o câncer de pulmão, traqueia e brônquio deve registrar mais de 30,2 mil novos casos no Brasil em 2022, com 28,6 mil mortes, segundo o Inca – Instituto Nacional do Câncer. Como o fumo é o fator de risco mais importante, com associação em 90% dos casos, durante o Agosto Branco médicos também alertam para os malefícios dos cigarros eletrônicos, que tiveram a proibição mantida pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Um novo relatório que mantém a proibição da venda dos dispositivos eletrônicos fumáveis (DEFs), cigarros eletrônicos ou vapes foi aprovado recentemente pela Anvisa. Esses dispositivos estavam vetados desde 2009, em caráter preventivo. Agora, a fabricação integra a relação de proibições e a agência retirou do documento o trecho que dava a possibilidade de as empresas pedirem o registro dos dispositivos, sob argumento de que os DEFs poderiam ajudar na cessação do tabagismo.
“Existem muitas dúvidas sobre os vapes, incluindo quais produtos químicos compõem o vapor e como eles afetam a saúde física a longo prazo. Mas, sem dúvida, são perigosos para a saúde. Já sabemos que podem causar inflamações no pulmão, potencializar doenças cardiovasculares e causar dependência química”, diz a oncologista Aknar Calabrich, da Clínica AMO.

Com venda proibida no Brasil, os cigarros eletrônicos utilizam bateria para aquecer líquidos contendo nicotina e outras substâncias nocivas (tetrahidrocanabinol, canabidiol, aromatizantes, solventes, glicerol e propilenoglicol, por exemplo) e produzem vapor que é inalado pelos usuários, o chamado “vaping”. Apesar de os efeitos a longo prazo ainda serem desconhecidos, em 2019, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos registrou mais de 2 mil casos suspeitos de doenças pulmonares graves ligadas ao uso do cigarro eletrônico.

Prevenção do câncer

O combate ao hábito de fumar se mantém como prevenção primária do câncer de pulmão, pois o risco da doença aumenta de acordo com a quantidade do consumo e o tempo de exposição. O tabagismo causa exposição a uma mistura letal de mais de 4.700 substâncias químicas tóxicas, incluindo pelo menos 50 cancerígenas, segundo o Inca.
A oncologista Aknar Calabrich destaca que o diagnóstico precoce e os novos tratamentos continuam sendo grandes aliados contra os tumores malignos de pulmão. A médica alerta que o diagnóstico feito de forma precoce permite a intervenção antes mesmo da manifestação de sintomas, aumentando significativamente as chances de cura.

Normalmente presentes já na fase mais avançada, estão entre os sintomas sugestivos para o câncer de pulmão: tosse e rouquidão persistentes por mais de duas/três semanas, dor torácica, falta de ar, eliminação de sangue pelo trato respiratório, perda de peso sem causa aparente, pneumonias de repetição e perda ou diminuição de força física.
“Apesar de o tabagismo ser o principal fator de risco para o câncer de pulmão, existem outros fatores que podem estar associados a uma maior chance de desenvolvimento desse tumor, explicando uma parte da incidência de câncer de pulmão em não tabagistas. Entre eles estão o tabagismo passivo, poluição do ar, exposição a agentes como radônio, amianto ou sílica, além da história familiar,” enumera Aknar Calabrich.

Tratamento

O diagnóstico histológico e o estadiamento esclarecem se a doença está localizada ou se há metástase. A depender do caso, pode haver indicação do tratamento cirúrgico (para câncer localizado), seguido ou não de quimioterapia, radioterapia ou modalidades combinadas. Em situações de acometimento de outros órgãos, pode ser indicada a quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia.

O tratamento do paciente com câncer de pulmão requer o envolvimento de uma equipe multidisciplinar, incluindo oncologista, cirurgião torácico, pneumologista, radioterapeuta, radiologista intervencionista, patologista, médico nuclear, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.

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