Os baianos vão eleger 39 deputados federais e os partidos que devem garantir o maior número de cadeiras são União Brasil, PT, PSD e PP. Confira abaixo:
Federação PT PCdoB e PV/7 a 8 – Os cálculos apontam que o grupo deve eleger sete ou oito deputados federais. Caso os votos de legenda sejam superior a 200 mil, não está descartada mais uma vaga. O grande problema do time de Jerônimo é que, ao contrário das eleições de 2018, o time não nada de braçada. Agora a Oposição conta com um forte candidato a governador, que, consequentemente, impulsiona seus deputados. Pelos menos cinco nomes aparecem com favoritismo, entre eles Zé Neto e Ivoneide Caetano, que contam com o diferencial da “largada” em Feira de Santana e Camaçari, respectivamente. Os outros mais bem cotados são Alice Portugal, Daniel Almeida e Waldenor Pereira. Há ainda na ferrenha disputa por duas ou três vagas nomes de peso: Bacelar, Josias Gomes, Jorge Solla, Afonso Florence, Elisângela, Valmir Assunção, Joseildo Ramos e Marta Rodrigues.
União Brasil/ 6 a 7 – O partido de ACM Neto conta com deputados que figuram na lista dos mais votados da Bahia, entre eles Elmar Nascimento, Dal e Paulo Azi. Juntos, devem garantir mais de 400 mil votos. A expectava também é grande em relação aos votos de legenda. Deve garantir sete cadeiras. Além dos três citados, surgem como favoritos Arthur Maia e Leur Lomanto Júnior. Estariam lutando por duas vagas os seguintes nomes: José Rocha, Professora Dayane Pimentel, Marizete Bastos, Igor Kannário, Marcelinho Guimarães, Zé Chico e Ederson Guinho.
PSD/6 – O partido do senador Otto Alencar deve eleger seis nomes. Os favoritos são Diego Coronel, Antônio Brito, Sérgio Brito e Gabriel Nunes. Também aparece com força o deputado federal Otto Filho, apesar de uma perda de “capital político”. Além dos cinco citados, estão fortes na disputa Paulo Magalhães, Charles Fernandes e Oziel Oliveira.
PP/4 a 5 vagas – Garante com folga quatro cadeiras e luta por uma eventual quinta vaga. Os favoritos são Neto Carletto, Cláudio Cajado, João Leão e Mário Negromonte Júnior. A depender do desempenho do candidato a senador Cacá Leão e os votos de legenda, garante a quinta vaga. Neste caso, os favoritos são os vereadores de Salvador Roberta Caires e Gordinho da Favela.
PL/3 vagas – Partido de Bolsonaro, tem chances reais de eleger 3 federais. O nome mais forte é o do deputado federal Jonga Bacelar e a segunda vaga deve ser preenchida por Roberta Roma. Em relação a última cadeira há uma luta intensa entre Alexandre Aleluia e Capitão Alden, mas esse último tem perdido importantes votos para o colega de farda André Porciúncula. Também não será uma surpresa no PL se o cantor Netinho ser eleito, pois o mesmo tem sido citado, embora timidamente, em diversos levantamentos de consumo internos feitos por prefeitos.
Republicanos/3 vagas – A expectativa é eleger 3 nomes e dois são favoritos: Márcio Marinho e Alex Santana. Na disputa pela terceira vaga há os nomes de Marcelo Nilo e Rogéria Santos. Quem tiver mais de 80 garante a cadeira.
PDT/2 a 3 vagas – O partido de Ciro Gomes pode ser a surpresa da eleição proporcional na Bahia. Inicialmente a aposta era a eleição de apenas dois nomes, mas os movimentos indicam que as votações de Félix Júnior e Leo Prates devem superar a casa dos 80 e os votos de legenda indicam a margem de 40 mil. Com isso, não está descartada, em hipótese alguma, uma terceira vaga. Neste caso, entram na briga José Carlos Araújo, Capitão Azevedo e André Eloy.
PSDB/Cidadania/1 a 2 – Adolfo Viana, deputado federal com desempenho em Brasília acima da média e considerado um dos principais articuladores da Bahia, é o favorito. Em uma eventual segunda vaga, a briga é entre Cris Correia e Joceval Rodrigues.
Avante/1 a 2 – A grande dúvida para fechar essa conta é a votação do Pastor Sargento Isidório, que no último pleito teve mais de 320 mil votos. Este ano, não será surpresa se o parlamentar alcançar metade da votação anterior ou até menos. Disputam uma eventual segunda vaga Tito e Tum.
PSC/1 – O PSC chega com quatro fortes nomes, que juntos, alcançam o número necessário para garantir a vaga. O destaque é o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Irecê, Luizinho Sobral. Filho da região de Irecê, que tem mais de 250 mil eleitores, ele deve ter na maioria das cidades uma significativa quantidade de votos. Além disso, tem ao seu favor o fato de ter um trabalho social voltado para defesa das igrejas. Correm por fora: Heber Santana, Pastor Abílio e Tenóbio.
MDB / 1 – Ricardo Maia e Uldurico Júnior são considerados favoritos. Porém, o segundo cometeu um ato que põe em risco a sua reeleição, que foi associar sua imagem ao grupo de esquerda. Uldurico atua em uma das regiões mais antipetistas da Bahia, que é o extremo sul. Ao abraçar a tática, ele reduz significativamente o seu eleitorado.
Solidariedade/PSB/Podemos – Os partidos vivem situações semelhantes, mas não estão juntos. É possível que dois não tenham representante. Tudo depende da votação da chamada “rabada”. No lado do Solidariedade o favorito é Alipinho da Doce Mel. No Podemos a aposta é Raimundo da Pesca. Já no PSB a favorita é Lídice da Mata.
