O traficante André de Oliveira Macedo, o “André do Rap”, que integra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), continua “vivinho da Silva”. Portanto, é falsa a informação que circula nas redes sociais, desde o último sábado (29/04), apontando a sua morte, na cidade de Itapemirim, no estado do Espírito Santo.
Mensagens no aplicativo WhatsApp acompanhadas da foto de um homem executado com diversos tiros dentro de veículo afirmam que a vítima era André do Rap.
Na última segunda-feira (27/04), por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Polícia Civil de São Paulo entregou um helicóptero avaliado em R$7 milhões apreendido do criminoso, o que causou revolta nas redes sociais.
Outros bens, a exemplo de uma lancha Azimut, de 60 pés, avaliada em aproximadamente em R$ 6 milhões, e um veículo, modelo Tucson, também foram devolvidos. Os bens estão registrados no nome de uma pessoa jurídica tida como laranja do traficante, que é considerado foragido desde outubro de 2020 quando foi solto após o então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, acatar um habeas corpus apresentado pela sua defesa.
André do Rap é considerado como o contato no Brasil da máfia italiana Ndrangheta. Ele é apontado como um dos principais líderes do tráfico de drogas do Brasil e comandava a conexão de entorpecentes para a Europa, via Porto de Santos, no litoral sul de São Paulo.