O conflito entre o grupo palestino Hamas e Israel está no seu segundo dia e já resultou em pelo menos 970 vítimas fatais e uma devastação sem precedentes. Novos ataques aéreos foram registrados no domingo, 8 de outubro, enquanto as forças de ambos os lados continuam envolvidas em confrontos em várias frentes de batalha. Este dia foi marcado como o mais letal de violência em Israel em mais de meio século. Além disso, autoridades do Hamas e de Israel confirmaram que cidadãos israelenses foram feitos reféns pelos palestinos. Segundo líderes do grupo, entre os capturados encontram-se soldados e civis, incluindo mulheres e menores de idade. A libertação destes reféns pelo Hamas está condicionada à soltura de prisioneiros do grupo detidos em Israel.
O conflito teve início na manhã de sábado, 7 de outubro, quando o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou milhares de mísseis e atacou cidades israelenses. A ofensiva pegou Israel de surpresa e causou um grande número de vítimas, com mais de 600 mortos e extensos danos materiais. A reação de Israel foi o lançamento da Operação Espada de Ferro, na qual suas forças aéreas bombardearam instalações do grupo em Gaza. Segundo as autoridades israelenses, os alvos eram instalações militares e centros de comando. Até o momento, pelo menos 370 palestinos perderam suas vidas no contra-ataque israelense.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou em um pronunciamento que o país usará todo o seu poderio para “vingar” o ataque do Hamas. Ele afirmou: “O exército usará sua força máxima para desmantelar as capacidades militares do Hamas.” Netanyahu continuou, dizendo: “Continuaremos a atingi-los até o fim, e vingaremos com determinação este dia sombrio para Israel e seu povo.” O líder israelense também prometeu reduzir os esconderijos do Hamas a “ruínas”.