PF identifica 33 mil monitoramentos ilegais da Abin durante Governo Bolsonaro

Na manhã de sexta-feira, 20 de outubro, a Polícia Federal (PF) anunciou a identificação de 33 mil monitoramentos ilegais realizados pelo sistema FirstMile, utilizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os servidores envolvidos no uso irregular dessa ferramenta foram detidos como parte de uma operação da PF.

De acordo com informações apuradas, cerca de 1.800 acessos desse programa foram direcionados para a espionagem de uma ampla gama de indivíduos, incluindo políticos, jornalistas, advogados, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e opositores do governo anterior. O jornal O Globo trouxe à tona esses dados, destacando que a lista de alvos até incluiu um homônimo do ministro do STF Alexandre de Moraes, o que reforçou as suspeitas de que o ministro tenha sido vítima desse esquema ilegal.

A fim de não deixar rastros, os servidores envolvidos nessa operação apagaram a grande maioria dos registros dos computadores, conforme informou a TV Globo.

O sistema FirstMile tem a capacidade de rastrear indivíduos com base na localização de dispositivos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G. Para localizar um alvo, bastava digitar o número de contato telefônico no programa e acompanhar no mapa a última posição registrada. Esse software foi desenvolvido pela empresa israelense Cognyte (anteriormente conhecida como Verint) e se baseia em torres de telecomunicações instaladas em várias regiões para captar os dados de dispositivos móveis, retornando o histórico de movimentações do proprietário do celular.

Segundo as investigações da PF, o grupo sob suspeita teria utilizado um “software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira” para rastrear celulares de forma “reiterada”. Esses crimes teriam ocorrido durante o governo do ex-presidente Bolsonaro, período em que a Abin estava sob o comando de Alexandre Ramagem, que atualmente é deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro.

Em resposta às operações da PF, a Abin afirmou que a Corregedoria-Geral da agência havia conduzido uma Correição Extraordinária, uma investigação interna, para verificar a regularidade do uso do sistema de geolocalização adquirido em dezembro de 2018. Com base nos resultados dessa investigação, uma sindicância foi instaurada em 21 de março. A Abin alega que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021.

A agência também destacou que tem cooperado integralmente com as autoridades desde o início das investigações, incluindo a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal, cumprindo todas as decisões judiciais. Além disso, os servidores investigados foram afastados cautelarmente.

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