O Informe Baiano teve acesso com exclusividade a mensagens trocadas por servidores da Secretaria de Administração Prisional (SEAP), no dia da fuga dos traficantes do Bonde do Maluco (BDM), em um grupo de WhatsApp. Os sete criminosos escaparam no sábado (21/10) por um buraco feito com um facão. O conteúdo foi enviado ao IB, nesta terça-feira (24/10).
Prints revelam que a direção do Complexo Lemos Brito teve mais de três horas para agir e evitar a fuga, mas nenhuma medida eficaz foi adotada pela unidade, a exemplo do fechamento total do presídio.
Servidores da unidade informaram ao Batalhão de Guarda (BG) da Polícia Militar, que cuida da segurança externa, sobre uma zoada suspeita. Os militares, então, fizeram rondas no perímetro, mas não conseguiram identificar o local exato do barulho mencionado. Entre 9h, quando aconteceu o suposto barulho e 12h, horário da fuga, nenhum procedimento preventivo interno foi feito pela a SEAP e a Polícia Penal.
Uma outra fonte do IB revelou que há fortes indícios de ausência de ação imediata no presídio por parte da SEAP e a Polícia Civil investiga o caso. A instituição quer saber também a motivação de ‘Geleia’ ter sido transferido para um módulo mais frágil dias antes da fuga e sem autorização judicial.
CHÁ DE SUMIÇO NA SEAP: fugas estranhas de chefes do BDM e a ‘Geleia’ que vale ouro