A Polícia Civil investiga a participação de mais de uma pessoa na morte da cantora gospel e pastora Sara de Freitas Sousa Mariano, de 35 anos. O corpo foi achado carbonizado, na sexta-feira (27/10), na BA 093, em Dias D’Ávila após ela ficar três dias desaparecida. O marido dela, Ederlan Mariano, confessou o crime, destruiu provas e está preso.
O delegado Marcos Tebaldi, coordenador da RMS do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), contou que a participação dessas outras pessoas no crime não podem ser divulgadas ainda para não atrapalhar as investigações. Uma fonte do Informe Baiano apontou que o homem planejou o crime desde setembro e agiu com extrema crueldade. A decisão dele teria ocorrido após a descoberta que Sara teria se envolvido com um motorista de Uber.
O delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia Territorial (DT/Dias D’Ávila), que investiga o caso, disse que ainda foi possível descobrir se Sara Mariano foi morta queimada ou teve o corpo incendiado após ser assassinada. O modus operandi dos autores do crime só será descoberto após a Polícia Civil ter acesso ao laudo de necrópsia.
O delegado também afirmou que o Ederlan Mariano tentou apagar dados do celular de Sara, para esconder provas. No entanto, não deu detalhes de como isso foi feito.
Sara Mariano foi vista pela última vez ao deixar a casa em que morava com Ederlan e a filha de 11 anos, no bairro de Valéria, em Salvador. Quando registrou o desaparecimento da esposa, o assassino disse que a cantora tinha saído para eventos religiosos.