O acarajé, patrimônio cultural de Salvador desde 2002, é um símbolo marcante da culinária baiana. A iguaria, que tem origem africana, carrega o dendê, pimenta, vatapá e caruru na sua composição, é tradição na cidade.
No entanto, a consagração do acarajé como patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro causou uma revolta entre os baianos na internet.
A Lei 10.157/23, dos deputados Renata Souza (Psol), Dani Monteiro (Psol) e Átila Nunes (MDB), foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada na edição de 25 de outubro no Diário Oficial. Isso significa que o título de preparo, produção e comercialização do acarajé foi dado aos fluminenses.
O perfil da prefeitura de Salvador ironizou a situação e postou no Instagram que a Lei 6138/2002, assinada pelo então prefeito Antônio Imbassahy, institui o acarajé como patrimônio cultural de Salvador. Nas redes sociais, os baianos não pouparam comentários sobre o tema. “RJ querendo nosso acarajé, mas não aguenta 10 centavos de dendê e pimenta. Só observo”, “Eles que se contentem com o biscoito de polvilho deles”e “Antiguidade é posto. Respeita a mãe do Brasil”.
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