Investigações e ações de inteligência policial resultaram na identificação do grupo envolvido com as mortes do comerciante Gerson Leopoldino Andrade e da mulher trans de prenome Bruna. Os dois casos ocorreram no bairro de Cosme de Farias, nos dias 13 e 25 de agosto deste ano. Os criminosos são investigados pelo envolvimento em mais oito assassinatos, naquela região.
Equipes da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e do Grupo de Capturas, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizaram um dos executores do comerciante e da mulher trans, na comunidade da Timbalada, no bairro do Cabula, nesta quarta-feira (13).
O Alan Venicius Santos, o “Bambi”, era uma das lideranças do grupo criminoso e possuía dois mandados de prisão em aberto. Durante o cumprimento das medidas judiciais, os policiais do DHPP foram recebidos a tiros, quando houve um confronto. O homicida foi alvejado, socorrido para uma unidade de saúde, mas não resistiu. Outro envolvido nos crimes foi preso em outubro, durante uma ação realizada entre unidades das polícias Civil e Federal, no Nordeste de Amaralina.
De acordo com a titular da 1ª DH / Atlântico, delegada Zaira Pimentel, a retaliação é o principal motivo dos homicídios. “Conforme apurado até a atual fase do inquérito, o grupo criminoso assassinou Gerson Leopoldino por ele não aceitar pagar uma espécie de taxa para exercer a atividade comercial no bairro. Já Bruna, a compra de drogas com traficantes de um grupo rival foi o principal motivo da sua morte”, detalhou.
Ainda de acordo com a titular da 1ª DH / Atlântico, o grupo é investigado por mais oito homicídios na região. “Os demais foragidos estão com mandados de prisão decretados pela Justiça e estamos diligenciando para a captura dos mesmos. A população também pode colaborar fornecendo informações ao Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública. Basta ligar 181 e não precisa se identificar”, informou.
Com Alan Venicius foram apreendidos uma pistola calibre ponto 40, drogas e aparelhos celulares. Todos material foi encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
