Se tem uma coisa que nas últimas três eleições municipais o povo de Camaçari rechaçou nas urnas foi o “projeto familiar” do ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano. Uma retrospectiva rápida nos faz lembrar da derrota dos então vereadores Paulinho do Som e Alfredo Andrade, sobrinhos do ex-alcaide, em 2012. Paulinho e Alfredo tentavam à reeleição, quando amargaram o sabor da derrota naquele instante.
Numa tentativa de mudar os rostos na eleição de 2016, a irmã, Solidade e a sobrinha, Gabriela Mendes também disputaram uma vaga no legislativo municipal. E naquela eleição, o povo não só disse não a esse projeto familiar tão comum em cidades do interior, como esbravejou a necessidade de Camaçari ter um prefeito comprometido com o futuro da cidade, elegendo Elinaldo Araújo e derrotando de forma acachapante o ex-prefeito Caetano com quase 30 mil votos de diferença.
Em 2020, além da esposa do ex-prefeito ter sido candidata ao executivo municipal, novamente sua sobrinha e sua irmã disputaram as eleições para o legislativo e repetindo o resultado das eleições anteriores, todas elas não lograram êxito.
Apesar da experiência política do ex-prefeito, algumas das suas práticas ainda são consideráveis jurássicas. Diferente do atual gestor, Elinaldo, que não pratica o famoso “projeto político familiar”, Caetano que tem se colocado como “novidade” em seus discursos. Novamente está caminhando para uma derrota e justamente pelos modos operandi praticados nos tempos mais sombrios e ultrapassados de Camaçari.