O técnico Rogério Ceni escalou o time com uma formação ousada no 4-4-2. O comandante tricolor entrou sem um ‘frente de zaga’ fixo, o chamado primeiro volante de marcação. Ele optou por Yago Felipe um pouco mais solto. Thaciano atuou mais preso no meio-campo e algumas vezes avançava pela direita em apoio ao lateral Gilberto. Os meias Cauly e Everton Ribeiro tiveram mais liberdade nas ações ofensivas.
Um ponto interessante foi o desempenho de Cauly, que perdeu pelo menos três chances claras de gol. O dono da camisa 8 de Bobô aparenta estar ansioso por balançar as redes, o que é muito bom, mas vale lembrar: não é sua obrigação. Também tem exagerado um pouco nas jogadas individuais, porém, nada que comprometa, no Baianão, a equipe.
O time sentiu falta de Caio Alexandre, que entrou aos 16 minutos do 2°tempo. O volante deu uma dinâmica maior ao meio-campo clube e provou mais uma vez ser fundamental no esquema tático de Ceni.
No início da partida, o Bahia teve dificuldades com o time de Ilhéus, que conseguiu criar perigo em vários momentos, mas falhou na finalização. É importante ressaltar a qualidade da equipe do sul baiano, que não se intimidou diante do Tricolor, mesmo na Arena Fonte Nova, demonstrando que também é um forte candidato ao título. O Barcelona não se acovardou e jogou o seu jogo, assustando muitas vezes o adversário.
Aos 11 minutos do segundo tempo, Everton Ribeiro abriu o placar após um cruzamento de Everaldo. O segundo gol veio a partir de um lançamento de Thaciano, que encontrou Rafael Ratão, o qual avançou e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Thiago Passos.
Com o tropeço do rival Vitória na rodada, o Tricolor assumiu a liderança da competição com 10 pontos ganhos. Embalado pelo bom desempenho, o Bahia se prepara para a estreia na Copa do Nordeste, no próximo domingo (4/02), às 16h, na Arena Fonte Nova, contra o Sport Recife.
E na véspera do Carnaval, no próximo dia 7 de Fevereiro, o Esquadrão enfrentará o Itabuna, Na Arena Fonte Nova, pela 6° rodada do campeonato baiano.
Vitória – Em uma partida marcada pela arbitragem polêmica de Marielson Alves Silva, que não marcou um pênalti em cima do atacante Zé Hugo, e por erros de impedimento da bandeirinha Patrícia dos Reis Nascimento, o Leão saiu prejudicado.
O técnico Léo Condé falou na coletiva sobre a arbitragem da partida. “Hoje a nota triste da arbitragem, não tirando mérito do time do Jequié. Eles erraram em dois lances capitais, um erro tão grave como foi. Eu tenho certeza de que o clube e a diretória vão se movimentar, pois o campeonato é curto, não tem muita margem para erro nosso e nem da arbitragem”, disse, o treinador.
A equipe jogou com o time misto, mas isso não justifica o desempenho pífio. Afinal, o Vitória é time de Série A. O técnico Léo Condé resolveu inovar e optou por uma escalação com três zagueiros: Camutanga, Zapata e João Victor. A tentativa, pelo menos nesse jogo, não deu certo. O Rubro-negro jogou mal no primeiro tempo, estava perdido no meio-campo, com o time espaçado.
O Colossal sofreu um gol de fora da área nos acréscimos do primeiro tempo, garantindo a vitória do time do sudoeste baiano.
Condé também falou da partida. “Foi um jogo bastante movimentado. No 1° tempo nossa equipe demorou a se ambientar melhor ao campo, a equipe do Jequié foi melhor que a nossa”, pontuou.
O Vitória precisará de jogadores no banco qualificados, pois terá uma maratona de jogos intensos na temporada. A partir do próximo domingo (4/02), às 16h, o Leão enfrentará o Altos do Piauí fora de casa. O jogo é válido pela Copa do Nordeste. E no dia 7 de fevereiro, o Colossal jogará fora de casa contra o Jacobina, no Estádio José Rocha.