O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esclareceu recentemente o desentendimento em torno do programa Voa Brasil, que gerou expectativas ao ser associado à venda de passagens aéreas a R$ 200. Costa Filho enfatizou que seria irreal vender bilhetes a esse preço, destacando a importância da comunicação clara sobre os objetivos do programa.
Em uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro salientou a discrepância entre o que foi comunicado sobre o programa e o entendimento popular. Ele observou que a interpretação difundida por setores da imprensa e das redes sociais levou muitos brasileiros a acreditarem que as passagens seriam vendidas a R$ 200, o que ele considerou como uma ideia insensata para um programa desse porte.
Apesar de não especificar o preço das passagens que serão disponibilizadas pelo programa, Costa Filho anunciou que o lançamento do Voa Brasil está previsto ainda para este mês, após algumas deliberações que adiaram o lançamento originalmente previsto para janeiro.
O ministro revelou que o programa, elaborado em colaboração com o presidente Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem como objetivo inicial atender cerca de 21 milhões de aposentados do INSS que recebem até dois salários mínimos, além de 700 mil alunos do Prouni. Ele enfatizou que o programa não demandará financiamento do tesouro, contando com a disponibilização de 5 milhões de passagens aéreas pelas companhias aéreas.
Costa Filho enfatizou que o Voa Brasil é resultado de um processo de construção coletiva e diálogo, visando atender a públicos específicos e promover maior acesso ao transporte aéreo no país.