Um dia após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizar a saída de Geddel Vieira Lima da Papuda, o Ministério Púbico Federal pede nova prisão preventiva contra o ex-ministro de Michel Temer. Para os procuradores Anselmo Lopes e Sara Moreira Leite novos elementos colhidas na investigação mostram que Geddel cometeu os crimes de exploração de prestígio e tentou embaraçar às investigações.
Os procuradores se baseiam nos depoimento do corretor Lúcio Bolonha Funaro e de sua esposa, Raquel Pitta. Os dois detalharam os contatos feitos pelo ex-ministro.
Segundo o MPF, em depoimento Funaro afirmou que Geddel “alegou exercer influência sobre o Poder Judiciário da União”. O corretor narrou à PF que após a realização de sua audiência de custódia, Geddel mandou mensagem via “WhatsApp” reclamando da troca de advogado de Funaro e disse que com a entrada da nova defensora tinha “ficado ruim para o juiz”.