Um homem decidiu entrar na área do 19º Batalhão de Caçadores, do Exército Brasileiro, após ver uma cajazeira repleta de cajás. Os oficiais, entretanto, não gostaram da ideia – segundo a vítima, ele foi agredido.
O advogado de Edmilson Silva, de 37 anos, entrou em contato com o Informe Baiano para contar o que aconteceu. Conforme o bacharel em direito Bruno Oliveira, após encher um balde cheio de cajás, na tarde de quarta-feira (10/04), junto com um amigo, perceberam que alguns militares iam em direção à árvore.
Segundo a denúncia, o amigo ficou com medo e pulou o muro de volta. Edmilson, entretanto, disse que preferia ficar e explicar que estava apenas pegando as frutas da árvore.
Mesmo dando a desculpa, ele alega que foi atingido com diversas coronhadas e tapas. Um de seus dedos ficou roxo e inchado, com suspeita de ter sido quebrado. Ele teria sido colocado pra fora sem nem sequer pegar as frutas.
O advogado disse que, durante a surra, os militares teriam alegado que Edmilson estava tentando estuprar a mulher de um comandante. “Foi a desculpa que inventaram pra bater nele, chamavam de vagabundo, de malandro”, conta o profissional.
Edmilson já foi atendido em uma unidade de saúde e passa bem. Agora, com o relatório médico, ele pretende registrar um Boletim de Ocorrência na sexta (11/04)