Ludmilla é acusada de intolerância religiosa e se pronuncia: ‘não achei que iriam tão longe’

A cantora Ludmilla se envolveu em uma nova polêmica após sua apresentação no festival Coachella. Durante o show, a cantora exibiu um vídeo no telão que continha a frase “Só Jesus expulsa o tranca rua das pessoas”, se referindo a uma entidade das religiões de matriz africana. Com isso, ela foi acusada de cometer intolerância religiosa.

“A pessoa ser preta, lésbica, funkeira, levantar essas pautas e fazer uma cagada dessas na religião alheia.. foi feio!”, afirmou um internauta no X (antigo Twitter). “Sério que vocês vão passar pano para intolerância religiosa?”, questionou outra.

Diante da repercussão do caso nas redes sociais, Ludmilla resolveu se pronunciar: “Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar para falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe”, iniciou a cantora.

“Hoje, tiraram do contexto uma das imagens do vídeo do telão do show em ‘Rainha da Favela’, que traz diversos registros de espaços e realidades nos quais eu cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever o significado deles e me colocando em uma posição que é completamente contrária a minha”, explicou.

“‘Rainha da Favela’ apresenta a minha favela, uma favela real, nua e crua, onde cresci, mas infelizmente se vive muitas mazelas: genocídio preto, violência policial, miséria, intolerância religiosa e tantas outras vivências de uma gente que supera obstáculos, que vive em adversidades, mas que não desiste. Isso passa por conviver em um ambiente muitas vezes hostil, onde a cada esquina você precisa se deparar com as dificuldades da favela”, afirmou.

Ainda segunda a artista, sua intenção foi retratar a favela em sua forma mais pura. “Meu show começa com uma mensagem muito explícita, que não deixa dúvida sobre nada! Na sequência, eu apresento a realidade sobre a qual esse discurso precisa prevalecer! Sobre uma favela sem filtros, sem gourmetizações, sem representações caricatas, uma denúncia sobre o real. Estou aqui pelo que é real e não essa versão vitrine importada para gringo achar que esse é um espaço que se reduz a funk, bunda e cerveja!” disse.

“Termino meu show com o céu tomado de pipas douradas, que representam a esperança que eu quero plantar no coração de todos que lidam com essa realidade! Esse vídeo foi feito por uma fotógrafa/videomaker negra e periférica, para que tivesse um olhar de dentro para fora!”, encerrou.

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