A Polícia Civil tenta identificar os criminosos que balearam um motorista de aplicativo que entrou por engano na favela do Quitungo, em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda-feira (3). A informações são do g1.
Wilson Brasiliano de Oliveira, de 47 anos, está internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, foi alvejado por três tiros. Segundo a direção da unidade, seu estado de saúde é estável.
Por telefone, a mulher de Wilson, que não quis se identificar, afirmou que o companheiro está se recuperando e já conversa.
“Ele está bem, conversando. Colocaram nela uma sonda, colocaram um dreno também. Fizeram uma tomografia dele, ontem, para ver o resultado”, disse.
Ainda segundo a publição, Wilson levava um passageiro a um endereço em Brás de Pina. Testemunhas contaram que, no caminho, ele entrou por engano na favela do Quitungo. Quando o carro passava pela rua Irapuá, um bandido atirou pelo menos 6 vezes. Três deles acertaram o homem. Já o passageiro não se feriu.
A outra vítima do ataque é Valquíria da Silva de Oliveira, de 54, que também está internada no Getúlio Vargas. Ela passava pela rua e foi atingida. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a mulher não corre risco de morrer.
Foi a Polícia Militar que socorreu Wilson e Valquíria. Logo após, a PM fez uma operação na comunidade em busca dos responsáveis pelo ataque. Os agentes do 16º BPM (Olaria) apreenderam 6 réplicas de fuzis e pistolas, mas ninguém foi apreendido.
Segundo a esposa de Wilson, ele é técnico em eletrônica e trabalhava como motorista de aplicativo para complementar a renda. Ela disse que não foi a primeira vez que ele passa por apuros. Por conta disso, a família do homem – que fez aniversário no último dia 25 de maio – pretende deixar o país.
“É muita violência. É a terceira vez que ele sofre uma tentativa, só que das outras vezes não teve disparos de arma, né? Dessa vez, teve, e atingiu ele. E ele só não morreu por Deus mesmo. Há tempos que ele vem cogitando de a gente sair daqui do Brasil, né? E agora eu nem sei como é que a gente vai ficar”.