Os professores e estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) realizam uma manifestação na manhã desta terça-feira (11/06), na Avenida Reitor Miguel Calmon, também conhecida como vale do Canela, em Salvador. O movimento acontece por conta da reivindicação de reajuste salarial.
Os professores solicitam reajuste de 7,06% em 2024, de 9% em janeiro de 2025 e de 5,16% em 2026. A paralisação das atividades em universidades e institutos federais é realizada em 63 instituições no Brasil. Dentre elas, integram a lista a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb).
Na segunda-feira (10/06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o prolongamento da paralisação das atividades em universidades. Para ele, greve tem tempo para começar e também para terminar. Além disso, Lula afirmou que o montante de recursos negociados com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para recompor os salários dos docentes e servidores é “não recusável”.
“O montante de recurso que a companheira Esther Dweck [ministra do MGI] colocou à disposição é o montante de recursos não recusável. Eu só quero que leve isso em conta porque se não nós vamos falar em universidades, institutos federais e os alunos estão à espera de voltar à sala de aula”, disse o chefe de estado em reunião pública com reitores de universidades e institutos federais, no Palácio do Planalto.
Na ocasião, o presidente anunciou ainda R$ 5,5 bilhões em recursos do Ministério da Educação (MEC) para obras e custeio do ensino técnico e superior e a construção de dez novos campi de universidades e de oito novos hospitais universitários federais.