Cuidar do meio ambiente é um processo de aprendizagem que deve começar cedo. Tanto em casa, com pais e/ou responsáveis, quanto na escola. Mas engana-se quem pensa que são apenas os pequenos que desenvolvem hábitos sustentáveis a partir dessa vivência escolar; aqueles que moram ou convivem com eles também acabam entrando nesse clima e se educando naturalmente.
Entretanto, esse tema nem sempre é abordado no universo estudantil de crianças e adolescentes, que acabam convivendo com esse assunto apenas no quesito sociedade- sendo que estes também não tiveram educação ambiental e acabam sendo, em parte, responsáveis pelas mudanças climáticas que vivemos. A falta dessa temática em sala de aula é um descumprimento da Política Nacional de Educação Ambiental, Lei de n° 9.795, de 27 de abril de 1999.
A falta de aplicação da Lei 9.795 preocupa os engenheiros. “Se faz urgente e indispensável a inserção da educação ambiental como componente escolar. No entanto, não como uma disciplina específica da grade curricular ou somente como um tema tratado especificamente em Ciências da Natureza, mas como um assunto transversal perfeitamente inteligível e de consciência crítica” onde o “enfoque deve ser feito de maneira que o jovem possa compreender o problema, identificá-lo nas diversas situações, e adotar a mudança de hábito necessária ou contribuir com soluções inteligentes, que permitam conviver com as alterações climáticas que já se apresentam, nitidamente, no dia a dia das diversas localidades”, detalharam
Eles ressaltam ainda a importância de se capacitar esses estudantes, “para que eles saibam se posicionar e tomar as decisões, com pensamento crítico, relativas às questões que envolvem a relação com o meio ambiente e que, certamente, impactarão a sociedade a curto, médio e longo prazo. Aprimorar suas competências e habilidades é garantir que este assunto não seja menosprezado”, finalizam.