O técnico Rogério Ceni comentou a derrota do Bahia para o Atlético Nacional por 1 a 0, na Colômbia, em partida válida pela penúltima rodada da fase de grupos da Copa Conmebol Libertadores. Apesar do resultado negativo, o Tricolor segue vivo na briga por uma vaga nas oitavas de final, ocupando a segunda colocação do Grupo F com 7 pontos.
Durante a entrevista coletiva, Ceni destacou a dificuldade encontrada em campo, ressaltando a velocidade da bola e a superioridade do adversário em determinados momentos. No entanto, o treinador chamou atenção para um fator externo que, segundo ele, influenciou diretamente no gol da equipe colombiana.
“Eles estavam a favor do vento no segundo tempo. Foi logo que iniciou a etapa final, colocaram uma bola longa, que gerou o gol. Ainda não vi a imagem direito, não sei se a bola toca na mão do jogador, mas de onde eu estava, não consegui ver. Era uma bola que talvez poderíamos ter tirado para lateral”, analisou.
O treinador ainda relembrou outras situações em que o Bahia falhou e acabou permitindo chances perigosas ao rival. “Tivemos dois vacilos no jogo, um aos três minutos do primeiro tempo, no lance do gol anulado por impedimento, e outro no começo do segundo tempo, quando sofremos o gol. Foram bolas longas, como mostramos nos vídeos que eles costumam fazer”, completou.
Mesmo com a derrota, Ceni manteve o otimismo para o confronto decisivo contra o Internacional, no fim do mês, em Porto Alegre. “Vamos continuar jogando da nossa maneira. O Inter foi competitivo contra a gente em Salvador e precisamos ser também. É uma competição difícil, mas acredito que temos chance”, concluiu.
A rodada será finalizada nesta quinta-feira (16), e o Bahia ainda pode chegar à última rodada dentro da zona de classificação para as oitavas de final da Libertadores.
Bahia joga com medo de perder e frusta torcida contra Atlético da Colômbia