Entrará em vigor às 1h01 (horário de Brasília) desta segunda-feira o decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que proíbe temporariamente a entrada de cidadãos de 12 países em território norte-americano. A medida, amplamente criticada por líderes internacionais e organizações de direitos humanos, foi justificada pelo governo como uma ação necessária para a “segurança nacional”.
Segundo Trump, os países incluídos na proibição “abrigam uma presença em larga escala de terroristas”, não cooperam de forma satisfatória com os protocolos de segurança para concessão de vistos, falham na verificação adequada da identidade dos viajantes e possuem registros criminais pouco confiáveis, além de elevadas taxas de permanência ilegal nos EUA.
O presidente norte-americano também citou, como exemplo da urgência do decreto, o incidente ocorrido no domingo passado em Boulder, no Colorado, quando um cidadão egípcio lançou uma bomba de gasolina contra manifestantes pró-Israel. Apesar do destaque ao episódio, o Egito não está entre os países afetados pela nova medida.
A iniciativa reforça a política de imigração restritiva de Trump, marcada por medidas polêmicas desde seu primeiro mandato, como a proibição de entrada de viajantes provenientes de países de maioria muçulmana, adotada em 2017.