No último dia 10 de junho de 2025, a Justiça negou um pedido feito pela defesa de Brígida Heloísa Araújo de Jesus, condenada por mandar matar o ex-marido, Joedson Tanan da Silva, em Alagoinhas.
A defesa queria que Brígida cumprisse a pena em regime aberto, alegando que ela tem vínculo de trabalho. Mas a juíza explicou que o regime fechado foi definido pelo Tribunal do Júri e confirmado em todas as instâncias. Como a decisão já está com trânsito em julgado ou seja, definitiva, ela deve ser cumprida como foi determinada desde o início.
A juíza ainda destacou que mudanças no regime de pena só podem ser analisadas após o início do cumprimento da condenação e pela Vara de Execuções Penais, com base em critérios legais.
Com isso, a Justiça determinou a expedição de mandados de prisão contra Brígida e os outros dois condenados no caso: José Lito dos Santos Surreição e Reinaldo Souza Leite. A magistrada também ordenou o lançamento dos nomes no rol dos culpados, a comunicação ao TRE para perda de direitos políticos e a emissão das guias de execução penal.
Relembre o caso
Joedson Tanan foi morto a tiros na madrugada de 22 de agosto de 2013, na Baixa da Areia, no bairro Santa Terezinha, em Alagoinhas. Ele tinha acabado de descer do ônibus, voltando do trabalho, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto.
Segundo as investigações, Brígida teria pago R$ 5 mil para Reinaldo e José Lito cometerem o crime. Em 2019, o Ministério Público pediu a prisão dos três envolvidos, e novas provas apontaram que Brígida foi a mandante.
