Após o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA) afirmar que profissionais de cinco unidades de saúde de Salvador entraram em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (31/07), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que não há qualquer risco de interrupção dos atendimentos.
A mobilização foi aprovada em assembleia realizada no dia 24 de julho pelo Sindimed-BA. As unidades com profissionais em greve são as maternidades Albert Sabin e Tsylla Balbino, o IPERBA, o Hospital Geral Roberto Santos e o Hospital Geral do Estado (HGE).
O motivo principal do movimento é o protesto contra o desligamento de médicos celetistas que atuavam por meio do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS). Em nota, a Sesab informou que “todas as unidades da rede estadual de saúde seguem com funcionamento normal e sem qualquer restrição de atendimento à população”.
A secretaria também classificou a comunicação feita pelo sindicato como “alarmista” e “desinformativa”, e lamentou o que considera uma tentativa de gerar pânico entre os usuários do sistema público de saúde. A nota ressalta que parte dos profissionais já migrou para novos modelos de contratação, como credenciamento por pessoa jurídica ou por meio de editais celetistas, sem prejuízo aos atendimentos.
Veja a nota completa abaixo
“Todas as unidades da rede estadual de saúde seguem com funcionamento normal e sem qualquer restrição de atendimento à população. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) assegura que não há risco de interrupção dos serviços, inclusive nas unidades citadas pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), como HGE, Hospital Geral Roberto Santos, Iperba, Maternidade Tsylla Balbino e Maternidade Albert Sabin.
A Sesab lamenta a tentativa do sindicato de gerar pânico com uma narrativa alarmista sobre uma suposta paralisação dos atendimentos médicos a partir de 31 de julho. A secretaria classifica a ação como irresponsável e desinformativa, destacando que parte dos profissionais já migrou para novos vínculos sem qualquer prejuízo ao funcionamento dos serviços.
A pasta também esclarece que, no dia 24 de julho, reuniu-se com o próprio sindicato, o Ministério Público do Trabalho e a Procuradoria Geral do Estado, apresentando as alternativas legais para o processo de transição contratual, como credenciamento de pessoa jurídica e novos editais com vínculo celetista. A rede estadual conta com empresas regularmente contratadas para garantir os atendimentos.
A secretaria reitera seu respeito às entidades médicas, mas faz um apelo à responsabilidade: narrativas alarmistas comprometem a relação de confiança com os pacientes e ignoram o esforço coletivo para garantir uma transição transparente e segura.”
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