O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) vai ser ou não candidato a governador esse ano contra Rui Costa (PT)? O cenário ainda é de INDECISÃO. A impressão é que o democrata centralizou na própria cabeça sua decisão, pois nem os deputados mais próximos demonstram saber o que REALMENTE se passa. O certo é que pesquisas internas encomendadas por PSDB e PSD, nas quais o Informe Baiano teve acesso, indicam um crescimento substancial do petista, principalmente, na capital baiana.
Apesar de todo o mistério, Neto demonstra em entrevistas e nas redes sociais que “vai pro pau”. No entanto, não confirma. Anúncio mesmo só em abril. Em 11 de março, no Instagram, ele chegou a fazer uma publicação em que relembra o dia em que viveu “a emoção da posse de meu avô ACM para o seu terceiro mandato como Governador da Bahia”. O que o presidente do DEM quis dizer com isso?
Já em entrevista ao portal UOL na última sexta (16), prega mais uma vez a prudência, mas sem deixar de lado seu viés combativo. Cita que não tem medo da derrota.
“O que mais me preocupa com a renúncia é que não haja um sentimento de frustração ou traição por parte da população que me deu 74% dos votos. Essa é minha grande preocupação e o que mais pesa na minha decisão”, disse o gestor, que já trouxe o tema para debate em diversas outras oportunidades.
Porém, ele repete que quando se reelegeu, em 2016, não assumiu o compromisso de que não renunciaria. Na entrevista ao veículo nacional, volta a elogiar o vice-prefeito, Bruno Reis (MDB), seu ex-assessor parlamentar. Ou seja, homem de sua total confiança. Por fim, nos bastidores, a expectativa dos vereadores é que o vice, que é um torcedor do Vitória “achegado” no Bahia, seja empossado em 7 de abril por seu amigo e também ex-assessor de Neto, o atual presidente da Câmara de Salvador, Leo Prates (DEM). O time está escalado? Qual sua aposta?