Quase quatro anos após a maior derrota da história do futebol brasileiro, quando a seleção brasileira perdeu por 7 a 1 na Copa de 2014, o time canarinho voltou a estar diante da Alemanha, em jogo amistoso nesta terça-feira (27), desta vez com uma vitória. Com um gol de Gabriel Jesus aos 37 minutos do 1º tempo, diante de 72 mil torcedores no Estádio Olímpico de Berlim, o Brasil confirmou o ótimo momento da equipe na preparação para a Copa da Rússia, que começa daqui a pouco mais de dois meses.
Seguro, o time comandado por Tite começou o jogo um pouco temeroso, mas com 10 minutos de partida equilibrou o confronto, se mantendo firme na marcação e dando poucas chances de ataque aos alemães. Com o jogo controlado em campo, a seleção teve as melhores chances e, no final do 1º tempo, o craque Gabriel Jesus, sozinho na área, recebeu um cruzamento de Willian pela esquerda e cabeceou no meio do gol. O goleiro Trapp chegou a espalmar a bola, mas ela cruzou a linha de fundo e abriu o placar.
No segundo tempo, o Brasil intensificou a marcação e passou a roubar bola dos alemães no próprio campo de ataque. Pelo menos duas grandes chances de gol foram perdidas: aos 9 minutos, em bola batida por Willian e recuperada por Paulinho no rebote, para grande defesa de Trapp. Aos 22, em sobra de bola após falhas do goleiro alemão e do zagueiro Boateng, Gabriel Jesus finalizou de cabeça novamente, com o gol vazio, mas a bola foi para fora. Daí em diante, a partida perdeu um pouco de ritmo e o Brasil manteve a posse de bola para garantir o placar favorável.
“Foi mais um jogo de raça, com gol de raça. A gente sofreu no momento que tivemos que sofrer e jogamos com a bola no pé”, afirmou Gabriel Jesus à TV Globo, ao final da partida. Para o craque, de apenas 20 anos, o resultado mostra a consistência da equipe. “A gente vem fazendo um excelente trabalho, treinando e jogando bem. O resultado é consequência do que a gente tem feito”, acrescentou.
Nenhuma das equipes estava com força máxima. Do lado brasileiro, o principal desfalque foi Neymar, que se recupera de uma cirurgia no pé direito. Do lado alemão, o número de desfalques do técnico Joachim Low foi maior, com destaque para as ausências de estrelas como Ozil e Mueller, além do goleiro titular, Neuer.