A operadora de telefonia Oi entrou nesta segunda-feira com um pedido de recuperação judicial na ordem de R$ 65,4 bilhões, o maior da história no país superando o de Eike Batista, da OGX, de R$ 11,2 bilhões em 2013. O processo judicial é uma medida para evitar a falência da empresa.
No fato relevante comunicado aos acionistas e ao mercado, a empresa informou que ajuizou, em conjunto com suas subsidiárias integrais, diretas e indiretas, “o pedido de recuperação judicial na Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, nos termos dos artigos da Lei das Sociedades Anônimas (LSA), em caráter de urgência, conforme aprovado pelo Conselho de Administração da companhia e nos órgãos societários competentes das demais Empresas Oi, em reuniões realizadas nesta data”.
No comunicado, a empresa afirmou que, segundo anúncio prévio, a Oi vinha empreendendo esforços e estudos, em conjunto com seus assessores financeiros e legais, para otimizar sua liquidez e perfil de endividamento.
A crise da empresa está afetando a própria cadeia de comando da companhia. No último dia 10, por exemplo, o então diretor-presidente da Oi, Bayard Bontijo, renunciou ao cargo.