Um prédio residencial e um comercial, situados na rua Desembargador Wilde de Lima, no bairro de Mussurunga, eram os alvos iniciais da operação de combate a fraudes realizada pela Embasa nesta quarta-feira (05/12), com apoio das polícias Civil, Militar e Técnica. Os dois imóveis, que pertencem ao mesmo dono, estavam com a ligação cortada e um débito de mais de R$ 30 mil. O proprietário foi levado à 12ª Delegacia de Polícia, em Itapuã, onde foi estabelecido uma fiança de R$15 mil para que ele pudesse responder em liberdade a acusação de fraude.
Mais “gatos” descobertos – Como a ligação clandestina foi implantada em um ponto bem distante dos dois imóveis, os técnicos da Embasa precisaram escavar um bom trecho da rua Desembargador Wilde de Lima. Com isso, descobriram uma nova fraude: outro ramal clandestino, desviando água da Embasa para abastecer dez casas, uma barraca de chapa e um lava a jato, situados em uma travessa próxima. Os responsáveis por esses imóveis também serão convocados para prestar esclarecimentos.
Qualquer intervenção no hidrômetro e na rede da empresa com o intuito de furtar água é crime e o infrator está sujeito ao cumprimento das penalidades previstas na legislação vigente. De acordo com o Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, a prática de furto de água é qualificada como crime contra o patrimônio, sujeita a pena de reclusão além de multa. O usuário que estiver nessa situação deve procurar um ponto de atendimento da empresa e regularizar sua ligação, evitando problemas e corte no abastecimento do imóvel.