Alto da Sereia: comunidade cobra participação em processo de patrimônio da Festa de Yemanjá

Líder do PT na Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues se reuniu na tarde de terça-feira (28/01) com a comunidade do Alto da Sereia, do Rio Vermelho, e com representantes da Fundação Gregório de Matos para discutir processo de Registro Especial de Patrimônio Imaterial da cidade de Salvador da Festa de Yemanjá.

A reunião foi convocada pela vereadora do PT a pedido dos moradores, muitos pescadores e marisqueiras, que cobram participação e incorporação dos relatos históricos levados pela comunidade, uma vez que eles tiveram, e têm, papel fundamental na construção da Festa.

A associação de Moradores do Alto da Sereia afirma, ainda, que estudos da Universidade Federal da BahiA (Ufba), mostram que a festa começou no território da comunidade, situada ao lado do Morro da Paciência.

Eles contam que no local havia uma pedreira cujas foram usadas para a construção do bairro Rio Vermelho. Por conta desse processo , explica a marisqueira e líder comunitária Marivaldina Maria da Paixão, uma falha geológica foi formada e uma gruta passou a ser utilizada para saudar e reverenciar a orixá Iemanjá. O Alto da Sereia fica ao lado do Morro da Paciência, uma falésia a beira mar.

“Quem começou isso foi um pescador, chamado Sameão, e isso está registrado no Livro Terreiro de Griô. A família dele ainda vive lá. Tinha uma cerimônia todo 2 de fevereiro nessa gruta, com presentes e reverências. Depois que começou a se festejar no mar. Registrar a festa como patrimônio cultural imaterial requer contar a história por completo, consultando e envolvendo todos que tiveram participação direta para o surgimento da homengem a Rainha do Mar. Mas a prefeitura só ouviu uma instituição ou um grupo pequeno de pessoas”, explica Marivaldina.

O processo de registro contou com relatos apenas da Associação de Pescadores Z1 e de pequenos grupos.

Para a vereadora Marta Rodrigues, é importante que neste processo os moradores do Alto da Sereia sejam consultados antes da conclusão do registro, afinal, acrescenta, “o patrimônio é de toda cidade e pra se construir um registro assim precisa ouvir todos os envolvidos. Não pode ser feito às pressas “.

Conforme a petista, um patrimônio imaterial é um registro para a cidade e para o Brasil, “por isso precisa contemplar toda a história e realidade da Festa. É preciso valorizar a tradição oral”.

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