Onze integrantes do Solidariedade fizeram uma reunião na manhã desta terça (22) na sede da legenda, na Avenida São Rafael, para discutir o futuro da sigla, que somou este ano mais de 80 mil votos na campanha proporcional. Apesar do resultado expressivo com a quinta maior votação da capital, o partido só elegeu um vereador. Isso por conta de uma coligação desastrosa com o Partido Verde, que embora tenha conseguido 59 mil votos, garantiu 4 cadeiras, o dobro do que teria caso disputasse o pleito sem coligar. Se o Solidariedade fosse para a disputa sem a coligação, elegeria, no mínimo, três vereadores. Porém, os membros acreditam que chegaria a quatro, pois lançaria 65 candidatos ao invés de 41.
O tesoureiro do partido, Jean Sacramento, o presidente da Juventude, Átila do Congo e os suplentes presentes, entre eles, Anderson Ninho, Binho de Ganso e Sandro Bahiense, acreditam que os presidentes estadual e municipal vão cumprir os acordos feitos antes da campanha e consequentemente, acalmar os ânimos de alguns membros.
“O correto é um ou dois vereadores da coligação serem indicados para secretarias. Com isso, assumiriam dois suplentes. Aí, em 2018, com as eleições para deputado, outros também seriam agraciados. É uma questão de justiça. O partido teve uma votação expressiva”, disse Anderson Ninho, que recebeu a confiança de 6.384 eleitores.
“Fizemos a diferença nessas eleições. A gente não tinha recursos e contava com pouca estrutura. Sentamos na mesa, foram feitos acordos. O interesse é o grupo. Nosso trabalho foi sério, suado e estamos aqui para somar”, afirmou o presidente da Juventude, Átila do Congo.
Para Jean Sacramento, o responsável por conduzir 80% dos candidatos ao projeto, “o objetivo não é brigar e sim chegar a um consenso”.
“A gente ver aqui lideranças que foram as mais votadas em cada bairro. Mazinho mais votado do Calabetão, Binho mais votado do Cabula, Ninho mais votado de Pau da Lima, Professor Roberto mais votado de Canabrava, entre outros… Então, são suplentes que tem uma concentração de votos. Tivemos a maior média de votos entre os partidos. Eles querem apenas a certeza que tudo vai ser cumprido. Mas com certeza ninguém aqui vai ser esquecido. Meu interesse é manter o grupo unido”, disse.
Ficou decidido ainda que o grupo vai se manter unido para as eleições de 2018. Além disso, a prioridade é apoiar vereadores da coligação que disputem o pleito para deputado.
