O vereador Daniel Rios (Patriota) alertou a gestão de Salvador sobre a perda da oportunidade de ajudar artistas e bandas locais. O legislador e músico refere-se ao formato do Festival da Virada anunciado pelo prefeito ACM Neto.
“Acredito na boa gestão do prefeito ACM Neto, e apresentar nomes como a grande musa inspiradora Ivete Sangalo e o estourado cantor Gusttavo Lima seja uma maneira óbvia de entreter e atrair internautas para se voltarem ao festival na noite do réveillon. Entretanto, pelo cachê utilizado e pelo modelo do Festival que, devido à pandemia tem o intuito de ser virtual e evitar aglomerações, a gestão pública perderá uma chance de ajudar e promover nossos artistas locais e movimentar a economia do setor”, pontuou.
Daniel Rios ressaltou também que os músicos pequenos, produtores e todos os profissionais do meio estão sem trabalhar desde março. “O formato virtual traz a possibilidade de apresentações simultâneas, não precisam estar no mesmo espaço físico e, mais que isso, a inclusão de artistas menores através de Lives, poderá movimentar todo setor envolvido através da contratação das pequenas atrações e demais estilos musicais. Além de ser uma possibilidade de movimentar estúdios, produtores, cinegrafistas e outros profissionais do segmento. O ano de 2020 está sendo um ano difícil para todos, mas para artistas pequenos e locais a consequência da pandemia está sendo cruel“.
O vereador e músico lembrou que tem o dever de alertar um erro que ainda pode ser revertido. “O papel da gestão pública é fomentar a cultura regional. Nada contra Ivete e Gusttavo Lima que, inclusive ouço e gosto, mas eles puderam oferecer Lives periódicas durante a quarentena com cachês pagos por grandes patrocinadores. Nossos artistas, precisam e clamam para serem lembrados”.