Um homem que foi morto por policiais em um tiroteio na cidade de Milão após se recusar a mostrar seus documentos na madrugada desta sexta-feira (23/12) foi identificado como o tunisiano Anis Amri, suspeito de ser o terrorista de 24 anos que atacou um mercado de Natal em Berlim com um caminhão matando 12 pessoas na última segunda-feira (19) .
Autoridades alemãs já informaram que Amri havia sido investigado por supostos laços com terrorismo e caminhava para uma deportação, que só não ocorrera antes pois o suspeito não tinha documentos válidos e porque a Tunísia inicialmente negou que ele fosse cidadão do país.
Também foi confirmado que o tunisiano entrou na Alemanha em julho de 2015 e pediu asilo, que foi depois rejeitado. Autoridades disseram que ele havia sido classificado como um potencialmente violento seguidor do salafismo islâmico e também era suspeito de ter laços com o Estado Islâmico.
O tunisiano foi filmado em frenta à mesquita “Fussilet 33” em Moabit, Berlim, oito horas após cometer o atentado. O local foi alvo de uma operação policial nesta quinta-feira (22).