O PSL e o MDB devem unir as suas fundações – a Índigo e a Ulisses Guimarães, respectivamente – para montar a uma estratégia para viabilizar a terceira via uma candidatura em 2022 que seja destacada como terceira via diante da polarização posta entre o bolsonarismo e o petismo.
“A ideia inicial é juntar as duas fundações Índigo, que é do PSL, e a Fundação Ulysses Guimarães, do MDB, e projetar um plano de ação para o Brasil. Esse plano pode abrir caminho para uma terceira via em 2022, estamos analisando e construindo”, disse a deputada federal Professora Dayane Pimentel (PSL/BA), que esteve na reunião da cúpula nacional das duas siglas.
A parlamentar baiana ainda disse que este nome para a terceira via ainda será discutido entre os partidos. Segundo a Professora Dayane, que é chamada por integrantes da cúpula do PSL como “a queridinha de Bivar”, a ideia inicial é se colocar como uma opção ao caminho de extremos representado por Lula ou Bolsonaro.
Ainda sobre o PSL, a parlamentar baiana ressaltou que as conversas têm sido constantes. “Estamos sempre nos reunindo. O PSL é um partido que se tornou família. Uma família mista, democrática, na qual todos têm voz. Vencemos muitas barreiras juntos e isso nos deixou mais fortes e firmes em meio ao projeto que buscamos para o Brasil”, comentou Dayane Pimentel.
O presidente nacional da sigla, Luciano Bivar, falou sobre o momento atual do partido. “Sinto-me lisonjeado pelo grupo PSL, pois construímos um laço afetivo muito sólido e nesse sentimento vamos construindo projetos para o Brasil, ouvindo toda nossa bancada e acertando os passos”, ressaltou.
O deputado pernambucano comentou também sobre o processo de crescimento do PSL na Bahia e sobre a chegada do deputado Elmar Nascimento. “O PSL será ainda maior a partir de 2022, pois buscamos nomes que engrandeçam nosso grupo. Essas integrações estão sendo feitas por todo o Brasil. Na caso da Bahia, estamos eu e a Professora Dayane muito contentes com a vida do amigo Elmar”, disse Bivar.
