Uma notícia divulgada pelo Informe Baiano na última segunda-feira (28/06) caiu como uma “bomba” na Câmara Municipal de Feira de Santana. A reportagem traz a informação que o MDB estaria sendo usado pelo ex-deputado federal Marcelinho Guimarães e pelo prefeito de Feira de Santana, Colbert Filho, para justificar supostos vínculos empresariais e políticos.
Atentos, os vereadores Edivaldo Lima e Silvio Dias repercutiram o caso na tribuna do Poder Legislativo no dia seguinte e fizeram diversos questionamentos.
“Não é esse mesmo Marcelinho que tem várias empresas prestando serviços em Feira de Santana?”, questionou um edil na sessão de terça-feira (29/06).
Em meio à discussão, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Torres, interveio e discursou.
“Marcelinho é dono do IMAPS, aquele empresa que está envolvida com Sérgio Cabral, que também é do MDB. Vocês que são MDB estão cobertos de razão em ficar com medo disso. Isso aqui é uma bomba. Olha um dos motivos que eu assinei a CPI. Cadê os defensores do governo?”, questionou Torres.
“Esse Marcelinho Guimarães é o que foi deputado federal e é o dono do IMAPS, empresa que no Rio de Janeiro estava envolvidíssima com falcatruas. Uma empresa dessa não era pra tá em Feira de Santana. Uma empresa dessa, Colbert e seu secretário, eram para reincidir o contrato dessa empresa”, acrescentou o presidente da Casa, que trouxe ainda a informação que um dos contratos seria “perto dos 10 milhões de reais”.
No Rio de Janeiro, além da gestão de Cabral, a Imaps (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mutuípe) também realizou contratos alvos de investigações no governo de Wilson Witzel, que foi afastado do cargo por suspeita de corrupção. Um dos contratos com essa última administração aconteceu no primeiro semestre de 2020 e foi de R$58 milhões.
Marcelinho Guimarães e Colbert estariam usando MDB em Feira para justificar “vínculos”