Ao observar as chaves formadas nos confrontos válidos pela Copa Libertadores de 2021, é óbvia a predominância de times de dois países entre as equipes que chegaram até a fase de oitavas de final: argentinos e brasileiros. Dos 16 times que compõem essa etapa, seis são da Argentina e seis são do Brasil, um do Equador, dois do Paraguai e um do Chile, complementando os concorrentes pelo título do torneio continental.
Nas últimas quatro edições da Libertadores, times brasileiros e argentinos dominaram o torneio. Sendo que durante esse período, três clubes do Brasil e um da Argentina ganharam a competição: Grêmio em 2017, River Plate em 2018, Flamengo em 2019 e Palmeiras em 2020. E com isso em mente, muitos torcedores já têm aproveitado que a 1xbet é confiável para dar palpites nos jogos das equipes brasileiras, que são favoritas a vencer o campeonato novamente. Outro dado animador, é que desde 2009, o caneco da competição não foi conquistado por um clube brasileiro ou argentino apenas uma vez. Isso ocorreu em 2016 quando o Atlético Nacional (COL) levou o troféu para casa, e o vice-campeão foi o Independiente Del Valle (EQU).
Brasil dominou, mas Argentina ainda continua na frente
Na última década, os times brasileiros conquistaram o torneio em seis ocasiões, ainda assim, apesar da dominância tupiniquim nos últimos anos, a Argentina ainda tem maior quantidade de títulos da competição. Nossos principais rivais somam 25 conquistas, enquanto os times brasileiros acabaram de chegar na 20ª. O maior vencedor da competição também é argentino, o Independiente, que tem sete troféus da Libertadores em sua coleção – ele é seguido de perto pelo Boca Juniors (ARG), que tem seis. Já entre os times brasileiros, os maiores vencedores são São Paulo, Santos e Grêmio, cada um com três conquistas.
O gerente de futebol do Bahia, Júnior Chávare, diz que ao analisar os números dos últimos anos é perceptível que os times do Brasil têm levado a competição continental mais a sério. “Nos últimos 15 anos, os clubes brasileiros começaram a se importar cada vez mais com esse torneio. Isso na Argentina e Uruguai já era muito comum e, obviamente, pela qualidade técnica dos jogadores desses países e também pela situação financeira quando se trata da venda de jogadores, eles passaram a ter essa hegemonia”.
De acordo com o dirigente do Bahia, a competitividade por parte de outros países reduziu, como é o caso do Uruguai, que nem sempre consegue montar uma equipe forte e a última vez que um time do país venceu o torneio foi em 1988. Mas, ele pontua, tanto Brasil quanto Argentina, sempre tiveram atletas de alta qualidade e em grande quantidade. Isso, junto ao esforço dos clubes em transformar a Libertadores em um campeonato relevante, fez com que esses países tivessem uma predominância nas fases finais do torneio nos últimos anos.
Para o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, a Libertadores é o torneio de maior peso na América do Sul. E ele garante que tem trabalhado para que o Internacional seja competitivo nesta edição, já que cada vez o torneio está mais bem organizado, tanto tecnicamente quanto financeiramente.
Bahia de olho em uma vaga
Atualmente, o Bahia ocupa a 8ª posição no Brasileirão, estando bem próximo da zona de classificação para a Copa Libertadores. Na última temporada, o time garantiu sua vaga na Copa Sul-Americana, sendo essa a quarta vez consecutiva que irá disputar o torneio. Porém, assim como em 2019, caiu logo na primeira fase, sendo que em 2018 e 2020 o Tricolor de Aço havia chegado até as quartas de finais.
