Exemplo de imagem responsiva Assembleia Legislativa da Bahia
Informe Baiano
Exemplo de imagem responsiva Prefeitura de Salvador

Na parada das mortes matadas, só a Bahia marcha com o passo certo

“Eu já lhe disse
Que essa droga está errada
Vou buscar a tabuada
E volto aqui pra lhe provar”
(Dezesseis e Setecentos, baião
de Luiz Gonzaga e Miguel Lima)

A mãe foi assistir à parada em companhia das amigas. Quando o filho soldado passou pelo grupo, gabou-se:

– Viram? Somente meu filho está marchando certo. Todos os outros estão com o passo errado!

Está bem, atento leitor, concordo: a anedota é antiga e já não desperta risos em ninguém. Mas ela me veio à mente ao ler a entrevista concedida pelo secretário da Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, ao Blog Marcos Frahm, durante visita à cidade de Maracás para inaugurar o novo prédio da delegacia de polícia regional, duas semanas atrás.

Instado a comentar os levantamentos nacionais que apontam a Bahia como um dos estados mais violentos do país, o chefe de polícia não vacilou na defesa do seu pedaço.

Tal como a mãe que só viu erro na marcha dos colegas do filho, Mandarino optou por defender a imagem da Bahia no quesito segurança, acusando os outros estados de falsearem informações sobre o número de homicídios ocorridos em seus respectivos territórios.

Para o secretário, os que criticam os índices de violência da Bahia se valem de dados falsos ou mal interpretados. Isso porque, segundo ele, cada estado tem um critério de cálculo diferente e alguns deles não contam o número de mortes. Já na Bahia, garantiu, a transparência é total.
É uma explicação. Que, aliás, vem sendo repetida pelos chefes de polícia da Bahia há anos, desde que a segurança desandou, a violência cresceu e a criminalidade avançou na capital, espraiando-se agora pelas outrora pacatas pequenas comunidades do interior do Estado.

É uma explicação fácil e boa para usar em entrevistas e encher linguiça nas notas oficiais a cada novo ranking divulgado, sempre com a Bahia nas últimas posições. Mas difícil de ser entendida pelas pessoas que perderam parentes e amigos nessa escalada de mortes violentas que só faz aumentar e parece não ter fim.

Afinal, na parada das mortes matadas, não nos deixemos iludir, salta aos olhos quem está marchando com o passo errado.

*José Carlos Teixeira é jornalista, graduado em comunicação social pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em marketing político pela Universidade Católica do Salvador.

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