A melhora na economia do país associada a redução da inflação e a queda nos preços dos combustíveis, além do impacto do Auxílio Brasil entre os menos favorecidos, tem diminuído consideravelmente a rejeição do presidente Jair Bolsonaro e elevado a aprovação do Governo Federal. É o que aponta a nova rodada da pesquisa BTG/FSB, realizada entre os dias 05 e 07 de agosto, e divulgada nesta segunda-feira (08/08).
O estudo completo foi enviado ao Informe Baiano e analisa diversos aspectos do eleitorado. A avaliação da gestão bolsonarista, que em julho era positiva para 36%, agora é aprovada por 40%. Também no mês passado, 60% dos entrevistados admitiam que estavam em crise financeira e hoje o número é 56%. Outro ponto é o preço dos combustíveis, onde 42% dos brasileiros apontam que o Governo Federal é o principal responsável pela redução. Outra aposta de Bolsonaro, o programa de transferência de renda Auxílio Brasil, beneficia 8% da população. Além disso, o novo valor de R$600 mais o Vale-gás de R$120 (a cada dois meses), começará a ser pago a partir de terça-feira (09/08), o que pode aumentar mais ainda a aprovação entre os mais pobres.
Intenções de voto
Em relação as intenções de voto, o estudo mostra que o ex-presidente Lula começou a perder a ampla vantagem que tinha para o atual presidente. A vantagem do petista sobre o Bolsonaro é a menor desde o início dos levantamentos, em março.
O chefe do Executivo subiu de 31% para 34% e o petista caiu de 44% para 41%. Ou seja, Bolsonaro ganhou 3 pontos e Lula idem. Além disso, a vantagem do petista diminuiu para sete pontos. Já Ciro Gomes, que no mês passado tinha 9%, caiu para 7%.
Na simulação de 2º turno, Lula também perdeu 3 pontos e agora tem 51%, contra 39% de Bolsonaro, que subiu 3 pontos.
O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 05 e 07 de agosto. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-08028/2022.
