O corpo da cantora gospel Sara Mariano foi achado carbonizado no dia 27 de outubro deste ano, na BA 093, em Dias D’Ávila, após ela ficar três dias desaparecida. O marido dela, Ederlan Mariano, confessou o crime. O Informe Baiano teve acesso ao depoimento dos envolvidos do crime. O caso segue sendo investigado.
Além de Ederlan Mariano, também foi preso, na noite da última terça-feira (14/11), o bispo Zadoque. O motorista de transporte por aplicativo Gideão, que teria transportado a cantora gospel Sara Mariano no dia do desaparecimento, foi preso na manhã de quarta-feira (15/11). Vitor Gabriel de Oliveira, o quarto homem preso pelo assassinato de Sara Mariano, não ficou preso, apesar da confissão, já que não havia mandado de prisão contra ele.
O crime foi planejado pelo marido de Sara Mariano, Ederlan Mariano, em setembro deste ano. A justificativa de Ederlan seria a descoberta de uma suposta traição, já que tinha clonado o celular dela no aplicativo whatsapp no computador e pegou diálogos dela com o amante. Inicialmente, o plano era embalar o corpo da cantora em sacos plásticos, visto que Zadoque e Gideão compraram cerca de seis metros de plástico preto em uma casa de materiais de construção no PHOC-II. Eles pretendiam levar o corpo para um local deserto.
Na sequência, o plano foi queimar o corpo da cantora gospel sob o objetivo de desfigurá-lo e destruir todas as provas do local. Para isso, os acusados compraram cerca de 5 litros de gasolina em um posto de combustíveis na Gleba-E. Os envolvidos no crime receberiam uma quantia em dinheiro fornecido por Ederlan. Ainda havia uma promessa de mais R$15 mil ao trio, além de contratos para show e eventos.
Dessa forma, foi forjado um evento falso em Dias D’Ávila para atrair a vítima, que foi vista pela última vez após sair do bairro de Valéria, em Salvador, onde morava. Na época, Ederlan Mariano chegou a registrar o boletim de ocorrência pelo desaparecimento e fez apelo nas redes sociais para encontrara a esposa.
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