O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, revelou na quarta-feira (10) que embarcará em uma nova jornada após sua reunião com o presidente Lula no Palácio do Alvorada. Com 17 anos de serviço no STF, incluindo a presidência da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Lewandowski aceitou o convite para assumir o Ministério da Justiça, sucedendo Flávio Dino.
“Estou indo para uma nova missão”, compartilhou o jurista com seus aliados, demonstrando seu comprometimento com desafios. Mesmo após ter deixado o STF em 2023, a negociação para sua nomeação como Ministro da Justiça foi acompanhada de perto pelos colegas da Corte.
“Para o ministro, missão dada é missão cumprida. Ele não recusa trabalho”, revela um auxiliar que o acompanhou por anos no Judiciário. Apesar de inicialmente contemplar uma desaceleração, os planos de Lewandowski mudaram com a saída de Dino do ministério para o Supremo, tornando-se o “candidato do coração de Lula” para a vaga.
A indicação promete um inédito trânsito entre o Ministério da Justiça, o Supremo e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), evidenciando a abrangência das relações de Lewandowski, que também mantém boas conexões com militares e o Congresso.