LGBTQIA+: Bahia é o quarto estado do país com mais mortes homotransfóbicas

A Bahia é o quarto estado do país com mais mortes homotransfóbicas, conforme revelado pelo Grupo Gay Bahia (GGB), a mais antiga ONG LGBT da América Latina. Foram 22 homicídios no estado no ano passado.

Um dos casos aconteceu em um dos lugares mais movimentados de Salvador, a Avenida Bonocô. Na tarde do dia 13 de agosto, um domingo do Dia dos Pais, uma travesti de prenome Natasha foi morta de forma brutal na primeira passarela da Avenida Bonocô, no sentido Iguatemi, em Salvador. Conforme apuração do Informe Baiano, ela teve as mãos amarradas e recebeu vários tiros.

O Brasil testemunhou 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023, um aumento em relação a 2022. A análise é baseada em dados coletados na mídia, em sites de pesquisa da Internet e correspondências enviadas ao GGB. Segundo o GGB, há uma persistência da homotransfobia no Brasil, o que coloca o país no posto de mais homotransfóbico em todo o mundo.

O estudo ainda fala em subnotificação e denuncia a ausência de estatísticas governamentais sobre crimes de ódio contra a população LGBT. Em 2023, o Brasil liderou em homicídios e suicídios da população LGBTQIA+ globalmente, com 127 travestis e transgêneros, 118 gays, 9 lésbicas e 3 bissexuais entre as vítimas. O risco de uma transexual ser assassinada é 19% mais alto do que para gays, lésbicas e bissexuais, conforme destaca o professor Luiz Mott, fundador do GGB.

“Isso reflete a violência letal contra travestis e transexuais atualmente. Estimando-se que as trans representam por volta de um milhão de pessoas no Brasil e os homossexuais 20 milhões, o risco de uma transexual ser assassinada é 19% mais alto do que gays, lésbicas e bissexuais”, analisou o professor.

É a primeira vez em 44 anos de pesquisa que travestis e transexuais ultrapassaram os gays no número de mortes violentas, reforça o ativista.

Toni Reis, coordenador da Aliança Nacional LGBT, aponta a intolerância lgbtfóbica como um fator crítico nos suicídios, minando a autoestima e incentivando a desistência de viver.

O documento também enfatiza a menor vitimização de lésbicas, atribuindo isso a padrões de comportamento menos arriscados. Quanto ao recorte étnico, 60% das vítimas não possuem indicação, enquanto as transgêneros brancas lideram com 14,39%. A faixa etária mais afetada é de 19 a 45 anos, representando 67% das vítimas, incluindo Otávio Henrique da Silva Nunes, de 13 anos.

Entre as vítimas gays, diversas profissões foram identificadas, como professores, empresários, médicos, dentistas, pais de santo e padres. Transgêneros apresentam sete ocupações registradas, incluindo profissionais do sexo, comerciantes, cabeleireiras, enfermeiras e garçonete.

Estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará notificaram mais mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023. São Paulo lidera entre as capitais, seguido por Rio de Janeiro, Manaus, Salvador e Fortaleza.

No Nordeste, que responde por 36% dos casos no Brasil, a Bahia lidera com 22 ocorrências, à frente de Ceará, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Em Salvador, registraram-se oito mortes homotransifóbicas, colocando a cidade em 4º lugar entre as capitais brasileiras com mais mortes violentas dessa comunidade.”

Travesti morta em passarela na Bonocô teria sido sequestrada por traficantes

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