Após a derrota por 2 a 0 diante do Juazeirense na quarta-feira (14/02), pela Copa do Nordeste, o Vitória acumula um desempenho decepcionante fora de casa nesta temporada. São três derrotas, dois empates e apenas uma vitória em seis jogos. Mesmo com a utilização de atletas reservas, um time de Série A não pode apresentar um desempenho tão abaixo do esperado.
O técnico Léo Condé tem lacunas a serem resolvidas no elenco, inclusive em relação ao seu esquema tático, o 4-3-3. Quando Condé optou por colocar no segundo tempo da partida contra a Juazeirense, os jovens da divisão de base Fábio Soares e Luís Miguel, o Vitória demonstrou perigo em suas ações ofensivas.
Durante a entrevista coletiva, Condé não mencionou as limitações do time ou a demora em fazer alterações no jogo: “Infelizmente, criamos muitas chances de gol, mas no futebol, essas coisas acontecem. Tivemos seis ou sete oportunidades claras e não conseguimos converter. Eu precisava proporcionar ritmo de jogo para aqueles que vinham atuando menos, e isso só é possível com mais tempo em campo”, comentou.
No entanto, o técnico rubro-negro poderia ter sido mais ousado. Aos 40 minutos do segundo tempo, ele colocou o volante José Breno em campo. O jovem jogador até tentou, mas não teve tempo de mostrar seu desenvolvimento em campo.
A questão do setor de contratações do clube, liderado pelo diretor Ítalo Rodrigues, tem uma grande parcela de culpa. Na temporada do título da Série B, o Vitória contava com atletas como Edson Lucas, Matheus Trindade e Gegê, que poderiam contribuir facilmente no Campeonato Baiano ou na Copa do Nordeste. No entanto, o clube decidiu não renovar com esses atletas.
O Vitória tem a oportunidade de se reerguer no clássico BaVi diante de sua torcida, no próximo domingo (18/02), às 16h, no Estádio Manoel Barradas (Barradão). O jogo é válido pela sétima rodada do Campeonato Baiano.