A reforma do Teatro Castro Alves, que pegou fogo em fevereiro do ano passado, vai custar mais de R$160 milhões aos cofres públicos. O valor exorbitante gerou questionamentos. Especialistas e integrantes do próprio Governo estadual disseram ao Informe Baiano que “é preciso observar mais esses contratos”. Três empresas participam da obra. Somente o projeto custou quase R$2 milhões. A empresa responsável pela supervisão do serviço vai receber R$ 11,4 milhões. Já a construtora vai abocanhar R$ 148 mihões.
A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), responsável pela obra, disse em nota enviada ao Informe Baiano que a empresa RK Engenharia e Consultoria Ltda realizará, pelo período de 24 meses, os serviços de supervisão, gerenciamento e fiscalização das obras de modernização do Teatro Castro Alves, no valor de R$ 11,4 milhões.
As obras serão executadas pela empresa Sian Engenharia Ltda. O investimento total na requalificação, restauração, reforma e ampliação do Teatro Castro Alves é de R$ 148 mihões.
As duas empresas foram contratadas por meio de licitação realizada pelo Governo do Estado, através da Conder. Todas essas são públicas e foram divulgadas no Diário Oficial do Estado do último sábado (24).
O IB apurou ainda que a ordem de serviço para execução da obra será assinada na sexta-feira (01/03) pelo governador Jerônimo Rodrigues.