O advogado Alexandre Laranjeira, flagrado na última quarta-feira (21/05) com cartas destinadas a detentos no Conjunto Penal de Serrinha, foi solto após audiência de custódia, mas terá que seguir uma série de medidas cautelares determinadas pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Entre as principais restrições, Laranjeira está proibido de frequentar qualquer unidade prisional e terá que usar tornozeleira eletrônica. Além disso, sua carteira da OAB foi suspensa temporariamente, e ele não poderá sair da cidade onde reside por mais de 15 dias sem autorização judicial.
A decisão judicial impôs ainda recolhimento domiciliar à noite e nos fins de semana, comparecimento obrigatório a todos os atos do processo e responsabilidade sobre a integridade da tornozeleira. Caso descumpra qualquer uma das medidas, o advogado pode voltar a ser preso.
A defesa de Alexandre, representada pelos advogados Pedro Henrique Raphael Silveira e Rodrigo Barbosa da Silva, divulgou uma nota afirmando que a acusação de tráfico de drogas não se sustenta. Segundo a defesa, um interno assumiu total responsabilidade pelos itens apreendidos, eximindo o advogado de culpa. Eles também destacaram que a Justiça reconheceu a fragilidade da acusação ao conceder a liberdade provisória.